​A formação de pessoal, capaz de conduzir navios em alto mar, teve nos tempos mais recuados da Idade Média e princípio da Idade Moderna, um carácter essencialmente prático, regulado pelas normas das corporações que aceitavam um aprendiz e o preparavam, a pouco e pouco, para o exercício do respetivo ofício.

Com o alargar do âmbito das viagens portuguesas aumentaram também as necessidades de saber e de conhecer dos seus pilotos.

A exploração do Atlântico e do Índico obrigou à criação de uma escola específica para formar e preparar os navegadores das diferentes carreiras e rotas em que circulavam os navios portugueses.

Entretanto, e até aos nossos dias, diversas reformas foram adotadas pela Escola, tendo presente os diferentes contextos da Marinha e do País, como por exemplo a que determinou a separação das formações dos oficia​is por classes.

Ao longo desta evolução, os cursos da Escola Naval foram sendo reformulados de acordo com a organização e requisitos dos cursos das Universidades civis, passando a conferir graus académicos idênticos a estas, como por exemplo a última que passou a conferir o grau de Mestre aos seus alunos.

 

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